As novas licitações do DER não preveem a contratação de radares portáteis de solo. Uma delas, em fase de julgamento, tem como objeto a contratação de 425 radares fixos, dos quais 114 serão do tipo lombada eletrônica, com registro digital da velocidade. De acordo com o superintendente do DER, Clodoaldo Pelissioni, o objetivo é dar total transparência à fiscalização nas rodovias.
Conforme a assessoria de imprensa do DER, a retirada dos radares estáticos não prejudica a fiscalização da velocidade nas rodovias porque a Polícia Rodoviária Estadual recebeu 100 novos equipamentos de uso manual - que ficam na viatura policial. Parte desses radares está equipada com dispositivos de leitura automática de placas.
Medida
O radar estático é instalado sobre suporte e colocado atrás de muretas e defensas, quase sempre fora da visão do motorista. As empresas alegam medida de segurança, já que em lugar aberto o aparelho e seu operador ficam desprotegidos em caso de acidente.
Uma resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) determina que os equipamentos de fiscalização estejam visíveis. A resolução 239 é de dezembro de 2011, mas passou a ser adotada como regra depois que a Justiça anulou multas aplicadas por radares ocultos.
As concessionárias de rodovias também foram obrigadas a tornar visíveis os radares fixos instalados na estrutura de viadutos, pontilhões e passarelas de pedestres. De acordo com a Agência de Transportes do Estado de São Paulo (Artesp), as empresas já se adequaram à nova regra. Os equipamentos foram remanejados para postes metálicos à beira da pista.
Fonte: O Estado de S. Paulo, 19 de julho de 2013