Só que, depois de tanto tempo tomando sol e chuva, eles se descaracterizaram ou foram depenados. Por esses motivos, boa parte não pode sequer ser identificada. Esses veículos terão as carcaças destruídas e o ferro que sobrar será leiloado a interessados na matéria-prima, como siderúrgicas. Nessa situação estão 5 mil dos 16 mil carros do Pátio Santo Amaro, o maior da capital.
Para chegar a esse diagnóstico, a pasta designou no ano passado 41 investigadores, que a partir de setembro anotaram números de chassi, motor, modelo e ano de fabricação. Há 15 dias foi publicado edital para escolher a empresa que fará a destruição e o leilão dos veículos. A data da operação ainda não foi marcada. "Esse mesmo trabalho de análise da situação de cada carro será replicado nos outros 40 pátios da capital", explica o secretário-adjunto de Segurança, Arnaldo Hossepian Junior.
Fonte: O Estado de S. Paulo, 10 de fevereiro de 2011