O Instituto de Estudo e Defesa das Relações de Consumo (Ibedec) diz que, no mercado, o que vale é o ano de fabricação, e não o do modelo do veículo. Trata-se de um alerta para o consumidor.
"Ele não deve pagar no veículo modelo 2010 o mesmo preço que pagaria no modelo 2011. Ele tem de levar alguma vantagem em virtude disso. Essa vantagem no mercado chega até, em negociações, a 15% do valor do veículo", avisa o presidente do Instituto Brasileiro de Estudo e Defesa das Relações de Consumo (Ibedec), Geraldo Tardin.
Alguns cuidados ao fechar negócio: tudo o que for combinado deve vir por escrito, com assinatura e carimbo. É sempre bom que o vendedor descreva o modelo e o ano de fabricação do carro na hora de preencher o pedido de compra. Se tiver como provar que o veículo entregue não foi o prometido, o consumidor pode até pedir na Justiça a troca por outro, exatamente como foi descrito.
Se o abatimento não for bem como o cliente esperava, uma saída é tentar outras vantagens. "É um emplacamento, um IPVA, alguma coisa assim. A gente sempre consegue, dependendo da negociação", conta o gerente de concessionária Jorge Segundo.
O consumidor tem de ficar atento e lembrar sempre que, ao sair da concessionária, o carro já perde valor. Afinal, deixou de ser zero quilômetro.
Fonte: programa Bom Dia Brasil (TV Globo), 9 de fevereiro de 2011