O chassi articulado do veículo é da Mercedes-Benz, a carroceria da Induscar/Caio e o sistema de tração e o motor elétrico da WEG. A concessionária Metra e a EMTU/SP (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo) são responsáveis pelos testes iniciais. A partir do ano que vem, passageiros serão transportados no ônibus elétrico pagando pelo mesmo preço de um trólebus ou ônibus comum. Se aprovado, a expectativa do governo de São Paulo é de que 40 ônibus como este passem a circular nesse corredor, mas ainda não há prazo definido.
Com 18 metros de comprimento, o veículo articulado transporta até 150 passageiros e tem autonomia operacional de 200 km. Suas baterias, de lítio-íon, fornecidas pela Mitsubishi do Japão, têm 10 anos de vida útil e poderão ser recarregadas de duas maneiras. Com sistema de recarga lenta, o ônibus é conectado a uma tomada especial na sede da Metra, em São Bernardo do Campo, e demora cerca de duas horas para repor 80% da carga das baterias, em processo que será realizado após o horário de circulação. Já a carga rápida é feita no terminal de Diadema, por meio de acoplamento automático localizado no teto do ônibus, que repõe cerca de 15% da energia em apenas 5 minutos, o suficiente para o veículo fazer uma viagem.
A extensão Diadema-Brooklin, com 11 km, foi escolhida por não ter veículos isentos de emissão de poluentes, como os trólebus elétricos que já rodam em outros trechos da cidade.
Fonte: Automotive Business, 19 de novembro de 2013