As novas rotas devem ser entregues na segunda quinzena de dezembro. Somados, os trechos chegam a 26 km. Hoje, as três ciclorrotas já abertas - no Brooklin, em Moema, na zona sul, e no Butantã, zona oeste - têm juntas 22 km de extensão. Com 18 km, o circuito da Lapa conectará os parques Villa-Lobos e Água Branca, passando por ruas como Duarte da Costa, Fábia e Coriolano. Também serão usados trechos de vias de grande fluxo de veículos, entre elas a Avenida Pio XI e a Rua Tito. O cruzamento da movimentada Avenida Sumaré será feito pelas ruas Padre Chico e Turiaçu.
Na Mooca, o trajeto de 8 km ligará o Centro Educacional da Mooca ao Sesc Belenzinho, passando pela Avenida Cassandoca e a Rua Tobias Barreto. Também há esquinas de grande movimento, como a das ruas da Mooca e Itaqueri.
O engenheiro de tráfego Sergio Ejzenberg apoia o conceito, mas faz ressalvas quanto à sua aplicação em vias por onde passam muitos veículos. Segundo ele, além da segurança, há o problema de se estar pedalando perto de grandes emissores de poluentes.
Já a cicloativista Renata Falzoni defende que a medida seja levada para pontos com tráfego mais pesado. "A cidade inteira tem que se adequar à movimentação dos ciclistas. Onde o trânsito é carregado e rápido deve-se diminuir a velocidade."
Diferente das ciclovias e das ciclofaixas, não há separação física. Nas vias onde ela funciona, a recomendação é para que os ciclistas fiquem sempre à direita e que não andem na contramão.
Fonte: Jornal da Tarde (SP), 7 de dezembro de 2011