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Os novos concessionários de rodovias federais poderão aumentar as tarifas em até 2% como bônus pela redução de acidentes. "É um estímulo para pequenos investimentos que aumentarão a segurança", explicou o diretor-geral da Empresa Brasileira de Projetos (EBP), Hélcio Tokeshi. Por outro lado, para evitar o que ocorreu com as rodovias leiloadas no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010), que atrasaram os investimentos prometidos, as novas concessões terão um conjunto de parâmetros e metas, cujo descumprimento implicará um reajuste menor de tarifa, ressalta O Estado.
"Será de uma forma bem automática, com pouca margem de discricionariedade, para que as punições sejam efetivamente aplicadas." Se tudo correr como o planejado, rodovias como a BR 163, em trechos no Mato Grosso e no Mato Grosso do Sul, estarão duplicadas e monitoradas por câmeras em menos de uma década.
"Tudo vai ser leiloado neste mandato da presidente Dilma Rousseff", garantiu Tokeshi, minimizando os atrasos. Os concessionários terão cinco anos para duplicar as rodovias.
Taxa de retorno
O diretor-geral da EBP também relativizou o impacto da decisão do governo de elevar a Taxa Interna de Retorno (TIR) das rodovias de 5,5% para 7,2%. "Essa é só uma das dezenas de premissas que formam a tarifa", comentou.
Tokeshi explicou que, assim como a taxa interna de retorno dos empreendimentos afeta a rentabilidade do concessionário, essa também pode ser modificada pelo preço que ele pagará pelo asfalto, a qualidade do piso, o salário que será pago aos motoristas das ambulâncias que ele será obrigado a manter na rodovia, entre outros.
Fonte: O Estado de S. Paulo, 26 de maio de 2013

Categoria: Geral


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