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Com uma frota de 1,1 milhão de veículos, os maiores municípios da região de Ribeirão Preto (a 313 km de São Paulo) não conseguem implantar alternativas para melhorar o trânsito. Os principais problemas ocorrem nas regiões centrais, onde as ruas são antigas e estreitas, sem possibilidade de serem ampliadas. Além disso, as prefeituras encontram resistência de comerciantes e motoristas para mudanças.
Para especialistas em trânsito, a solução para a mobilidade urbana em cidades em crescimento não está apenas na construção de viadutos e pontes, mas sim na prioridade e melhorias do transporte coletivo.
Além da frota própria de veículos, por concentrarem uma grande oferta de comércios e serviços, essas cidades ainda recebem carros de municípios vizinhos.
Em alguns períodos, as prefeituras calculam que, com a "frota flutuante", o número de veículos possa dobrar.
A pior situação do trânsito ocorre em Ribeirão. Para que a cidade fosse contemplada com obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) da Mobilidade, a prefeitura teve que incluir projetos para melhorar a fluidez do transporte público.
Entre eles estão a implantação de 56 quilômetros de faixas exclusivas de ônibus, 279 abrigos, dois terminais e oito miniterminais de ônibus em alguns bairros - tudo para a construção de uma ponte, um viaduto e um túnel.
As obras, orçadas em R$ 310 milhões, foram anunciadas em março e deveriam ter sido iniciadas em seis meses. No entanto, até agora elas não foram sequer licitadas.
OUTROS CASOS
Em São Carlos (a 232 km de São Paulo), a prefeitura tenta um convênio com o governo federal ou estadual para a construção de um anel viário, que interligará os bairros da zona norte à rodovia Washington Luís.
De acordo com a Secretaria Municipal de Transporte, a obra seria uma alternativa para os motoristas entrarem e saírem da cidade sem passar pela região central.
Em Franca (a 400 km de São Paulo), a prefeitura também planeja realizar obras para melhorar o trânsito nas avenidas Santos Dumont e Abrahão Brickmann, que dão acesso à cidade para quem chega pela rodovia Candido Portinari.
Araraquara (a 273 km de São Paulo) também estuda criar avenidas para interligar bairros da cidade. Para o coordenador de Mobilidade Urbana, Coca Ferraz, as obras devem prevenir a formação de pontos de lentidão.
"O fluxo está cada vez maior em alguns bairros, que estão criando pequenos centros comerciais. Para prevenir que se crie trânsito nos próximos anos, precisamos nos planejar", disse Ferraz.
A Prefeitura de Barretos (a 423 km de São Paulo) também prevê a abertura de novas vias de fluxo rápido entre os bairros para evitar problemas no trânsito.
Fonte: Folha de S. Paulo, 31 de dezembro de 2014

Categoria: Geral


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