Os dias que antecedem as festas de fim de ano são de movimento no Centro de Jundiaí. Com os consumidores nas ruas, os estacionamentos particulares veem a procura pelo serviço aumentar em mais de 40%. E quem precisa de uma vaga deve pesquisar antes de entrar no primeiro estabelecimento.
Segundo levantamento feito pela reportagem, os preços por uma hora de estacionamento variam 71% nos prestadores de serviço da rua do Rosário e imediações. Nas ruas, é preciso usar o parquímetro. Somente neste ano, mais de 76 mil multas foram aplicadas por estacionamento irregular.
O local mais barato, segundo a pesquisa, está em um estabelecimento na rua Coronel Leme da Fonseca, que cobra R$ 7 por uma hora e R$ 5 por 30 minutos. Já o estacionamento mais caro está na rua do Rosário, com valor de R$ 12 por uma hora e R$ 8 por 30 minutos. Os preços da hora excedente também são diferentes. Após a primeira hora, o cliente pode pagar entre R$ 5 e R$8 acada 60 minutos extra. Funcionário de um estabelecimento na rua do Rosário, Paulo Henrique Amador diz que recebe até 250 carros por dia neste mês. “Em outras ocasiões, são 180 por dia”, explica.
O aumento no seu estacionamento, no mês de dezembro, chega a 44%. Mesmo com a margem de lucro maior, o rapaz admite que não há variação no preço. “Trabalhamos com valores fechados, que são reajustados uma vez por ano.” Sobre os horários de funcionamento, neste mês cada estabelecimento fica aberto, em média, três horas a mais por dia. “Num mês comum abrimos às 7h30 e fechamos às 19h30. Agora, perto do Natal, vamos até 22h”, esclarece Paulo. Cliente dos estacionamentos da rua do Rosário, a contadora Andréia Moraes, 35, é usuária deste tipo de serviço há muito tempo. “Na correria do dia a dia é muito difícil esperar por uma vaga pública e buscar um parquímetro para validar o bilhete. Por isso uso os estacionamentos particulares são mais práticos para o que eu preciso.”
Em relação aos valores, Andréia não se incomoda com diferenças de preços. “É difícil notar uma grande variação. Normalmente os preços são tabelados e ficam mais baratos conforme a distância do Centro ao estacionamento aumenta”, revela. Apesar da afirmação da usuária, os estacionamentos dizem não praticar preços tabelados.
Vagas públicas
O motorista que não opta pelos estacionamentos pode utilizar uma das 2.637 vagas públicas para carros ou 615 vagas para motos espalhadas na região central.
Há ainda 109 vagas para idosos e 76 para deficientes. Porém, para utilizá-las, é preciso validar o bilhete em um dos parquímetros espalhados.
Fonte: Jornal de Jundiaí - Jundiaí - 07/12/2016