O Metrô informa que técnicos da companhia estão pesquisando a origem do problema. Até que o diagnóstico seja concluído, não há previsão para iniciar um tratamento nos vagões afetados. Sobre o ar-condicionado em especial, o Metrô assegura que substitui os filtros do equipamento mensalmente, conforme orientações do fabricante.
Mais do que o ar-condicionado, são os materiais plásticos e as resinas que encabeçam a lista de suspeitas para a causa do cheiro de urina em parte dos novos trens da Linha 2-Verde. O polímero ureia-formaldeído tem ampla utilização industrial e, quando aquecido, pode liberar como residual um odor bastante característico, semelhante ao de urina.
Outra possível fonte do problema são os freios das composições que, aquecidos, liberariam mau cheiro. Nenhuma das hipóteses, no entanto, explica por que em apenas parte, não na totalidade da nova frota, o mau cheiro é tão evidente. Os novos trens começaram a circular em março de 2009.
Fonte: O Estado de S. Paulo, 13 de junho de 2011