Todas as sete classes de despesa componentes do índice registraram decréscimos em suas taxas de variação. A principal contribuição para o recuo da taxa do índice partiu do grupo alimentação (0,75% para -0,82%). Nesta classe de despesa, os destaques couberam aos itens: hortaliças e legumes (4,26% para -3,73%), frutas (-1,45% para -1,42%), laticínios (2,18% para 0,98%) e pescados frescos (-0,46% para -3,66%).
Também apresentaram decréscimos em suas taxas os grupos: transportes (1,78% para -1,11%), vestuário (1,91% para 0,54%), saúde e cuidados pessoais (1,29% para 0,45%), despesas diversas (0,48% para 0,07%), educação, leitura e recreação (0,38% para 0,16%) e habitação (0,51% para 0,36%).
Nestes grupos, as principais contribuições partiram dos itens: gasolina (6,25% para -2,15%), roupas (2,06% para 0,92%), medicamentos em geral (3,69% para 0,27%), cigarro (1,13% para 0,00%), show musical (-0,48% para -2,23%) e tarifa de eletricidade residencial (1,61% para 0,14%).
O INCC (Índice Nacional de Custo da Construção) apresentou, em junho, taxa de 2,97%, ante 0,94% de maio.
Essa primeira leitura do IGP-M foi calculada com base nos preços coletados entre os dias 21 e 31 de maio.
Fonte: Folha de S. Paulo, 9 de junho de 2011