Segundo o engenheiro Carlos Victor, que tem um imóvel de 250 m2 no quarteirão formado pelas avenidas Vereador José Diniz e Jornalista Roberto Marinho e pelas ruas Barão de Sabará e Gabriele DAnnunzio, os moradores da área já sabiam que poderiam perder suas casas. Victor afirma ainda não saber quanto exatamente receberá pelo imóvel, mas que funcionários do Metrô dizem que o pagamento por m2 desapropriado na região fica entre R$ 3.000 e R$ 3.500.
O valor dos terrenos está valorizado ali, onde há um boom de prédios de alto padrão, que podem ser vistos nas quadras acima das alinhadas à Vereador José Diniz.
A declaração de utilidade pública ocorreu dia 11 de junho, três dias após o Cades (Conselho Municipal do Meio Ambiente) anunciar 55 exigências para a licença ambiental.
O projeto é polêmico entre moradores do entorno da linha, que temem desvalorização. Há resistência ao modelo, um monotrilho - trem sobre trilhos elevados a 15 m.
A previsão para toda a linha é desapropriar cerca de 132 mil m2, equivalentes a 18 campos de futebol; 20% dos imóveis são de alto padrão.
Fonte: Folha de S. Paulo, 14 de junho de 2011