Parking News

Diante do aumento considerável da frota de veículos na capital mineira e da carência de vagas na cidade, o Grupo PHV Engenharia resolveu investir na criação de estacionamentos rotativos para empreendimentos comerciais. Até o fim deste exercício, 20 edifícios de Belo Horizonte receberão o serviço por meio da Park Fácil Estacionamentos, empresa criada pela PHV para gerir o novo braço da companhia. O valor a ser investido não foi informado.
De acordo com o diretor da Park Fácil, Joel Henriques, a entrada no segmento é considerada estratégica pelo grupo. Segundo ele, por meio de uma visão empreendedora foi possível perceber a chance de explorar um mercado que tem crescido muito nos últimos anos. Para se ter uma ideia, dados do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) indicam que de 2002 a 2012 a frota de Belo Horizonte cresceu 105%.
"Um conjunto de fatores tem beneficiado esse cenário. Juntos, a ascensão da classe C, a redução das taxas de juros e o aumento dos prazos de financiamento têm impulsionado a indústria automobilística, colocando cada vez mais carros nas ruas. Como a PHV e seus investidores possuem inúmeras vagas para locação em seus empreendimentos, inclusive em localizações estratégicas próximo a centros comerciais, com circulação diária de milhares de pessoas, a demanda foi identificada como uma grande oportunidade de negócio", explica.
Dois estacionamentos rotativos já estão em funcionamento. O primeiro deles no bairro Santo Agostinho, com 176 vagas. As tarifas vão de R$ 3 - a fração de 15 minutos - a R$ 350 - o mensal diurno -, passando por R$ 12 - por hora utilizada - e R$ 35 a diária. O outro, com funcionamento semelhante, fica no bairro Santo Antônio.
Ainda no primeiro semestre, mais oito estacionamentos serão inaugurados nos bairros Lourdes, Barro Preto, Savassi, Funcionários e Sion. Até o fim de 2014 a estimativa é de lançar aproximadamente 20 novos empreendimentos, criando, ao todo, duas mil vagas na cidade. Nestes, serão oferecidos planos de horista, diarista, mensalista e convênios. Em alguns empreendimentos, além do estacionamento rotativo, será oferecido lava-jato e outros serviços de conveniência.
Henriques destaca ainda que para entrar no negócio foi preciso fazer algumas adequações e investimentos, principalmente na demarcação total do espaço disponível, sinalização interna e externa, informatização, investimentos em recursos humanos como treinamentos, uniformização, entre outros. Porém, ele preferiu não divulgar valores.
Fonte: Diário do Comércio (BH), 7 de fevereiro de 2014

Categoria: Mercado


Outras matérias da edição

Pé no chão (14/02/2014)

E a Prefeitura de São Paulo vai lançar um projeto que permite a bares, restaurantes e lojas ocuparem o espaço nas ruas hoje destinados ao estacionamento de carros em frente a seus estabelecimentos. Os (...)

Falta de inspeção causa multa (17/02/2014)

As mudanças nas regras da inspeção veicular no ano passado acabaram provocando confusão entre os paulistanos. No dia 11 de outubro, o prefeito Fernando Haddad anunciou a suspensão do serviço por pelo (...)

AMC reboca 4 mil veículos em 9 meses (07/02/2014)

A operação de combate ao estacionamento irregular, desenvolvida pela Autarquia Municipal de Trânsito, Serviços Públicos e de Cidadania (AMC), Departamento Estadual de Trânsito (Detran) e Polícia Rodov (...)

Donos de ruas cobram aluguel (08/02/2014)

Para poderem atuar nas principais ruas da Grande Vitória, flanelinhas chegam a ter de desembolsar R$ 2.400 por mês. O valor é referente ao "aluguel" das ruas que, apesar de serem públicas, guardadores (...)

Estacionamento (09/02/2014)

Quem utiliza constantemente o estacionamento do Aeroporto Internacional de Belém considera exagerado o número de vagas destinadas a idosos e cadeirantes. Nada contra. Ocorre que a utilização simultâne (...)


Seja um associado Sindepark