Outra estação também foi alvo da ação dos vândalos no dia 11 de setembro. O pequeno grupo de 30 torcedores começou a se agitar e todos foram retirados de dentro da estação, mas do lado de fora se armaram com paus, pedras, restos de entulho e agrediram quatro seguranças. Nada foi filmado porque na área externa não existem câmeras.
No metrô do Rio de Janeiro o problema é problema é outro. Os homens não estão respeitando os vagões onde apenas mulheres poderiam entrar. A lei que proíbe a entrada de homens nos vagões exclusivos tem cinco anos. Só elas podem viajar nos vagões, nos horários de maior movimento.
Por causa das reclamações das passageiras, a Comissão de Defesa do Consumidor da Assembleia Legislativa decidiu entrar com uma ação contra a empresa que administra o metrô para exigir o cumprimento da lei. A ação também cobra maior fiscalização da agência reguladora de transportes públicos.
Os passageiros do Metrô de São Paulo podem fazer denúncias pelo celular. Não é preciso se identificar, mas precisam escrever um torpedo com detalhes, como a descrição do infrator e em que linha acontece o problema. O serviço funciona em toda a rede do Metrô paulistano, inclusive na linha mais nova: a amarela, que dia 15 de setembro duas paradas. Com as inaugurações, a expectativa é diminuir o "empurra-empurra" que muita gente enfrenta todos os dias dentro dos vagões.
Sobre os vagões exclusivos para mulheres nos horários de pico, as empresas que administram o metrô e os trens do Rio informaram que cumprem a lei e que fazem campanhas educativas.
Já o metrô de Brasília entregou as imagens à polícia e prepara uma licitação para comprar mais câmeras de segurança. Elas serão instaladas dentro dos vagões e do lado de fora das estações.
Fonte: Jornal Hoje (TV Globo), 15 de setembro de 2011