A medida, vista como positiva pela Prefeitura, ainda é motivo de reclamação entre taxistas. O presidente do sindicato da categoria, Natalício Bezerra, é contra a adoção. Como adequação à regra criada no mês passado pela SMT, os novos taxistas reclamam que estão gastando acima de R$ 80, valor maior do que o previsto pelo Departamento de Transportes Públicos (DTP) da Prefeitura.
"A faixa amarela é a de melhor visualização e dificulta ação dos clandestinos. Precisa saber a quem procurar (para pagar menos pelo serviço). Provavelmente, já tem gente se aproveitando do momento", admite o diretor do DTP, Helder Pereira.
Segundo o diretor do DTP, a obrigatoriedade só para os novos 1.200 táxis foi pensada justamente para servir de teste.
Os taxistas dizem que os preços variam entre R$ 100 e R$ 200 somente pela compra e aplicação dos adesivos da faixa e das inscrições obrigatórias (número de registro e contato telefônico da SMT). Além disso, eles ainda precisam comprar taxímetro e pagar taxas, o que aumenta os gastos para R$ 600, como relatou a ex-vendedora do Shopping Interlagos Jéssica Aparecida, de 29 anos. Ela foi a primeira a receber o alvará das mãos do prefeito Gilberto Kassab.
Alguns dos 600 taxistas da categoria especial - vermelha e branca - também aderiram à padronização.
Fonte: O Estado de S. Paulo, 15 de setembro de 2011