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Nenhuma região paulistana tem ônibus rápidos no horário de pico da tarde. Mesmo a São Paulo Transportes (SPTrans) classificando como "rápidos" os coletivos que trafegam a apenas 18 km/h, nenhum bairro da cidade tem coletivos que cheguem a essa velocidade média entre 17h e 20h nos dias úteis, conforme os indicadores municipais. Nos três últimos anos, a velocidade no pico da noite ficou estagnada em apenas 15 km/h. Na parte da manhã, houve até piora na velocidade média: de 17 km/h para 16 km/h. A Prefeitura também já fez repetidas promessas de aumentar em até 20% a velocidade dos ônibus da cidade, destaca O Estado.
Zona leste
O melhor lugar para andar nos corredores (a 18 km/h) é em bairros da zona leste, incluindo Ermelino Matarazzo, Aricanduva, Penha, São Miguel, São Mateus, Guaianases e Itaim Paulista. Mas essa velocidade - "rápida", na avaliação da SP Trans - é só na ida, no pico da manhã (das 6h às 8h59). Na volta para casa, entre 17h e 19h59, a velocidade em toda essa região cai para 16 km/h.
Com uma demanda histórica por melhorias no sistema de ônibus e uma estação de metrô que nunca chega, a região do MBoi Mirim, na zona sul de São Paulo, tem a pior velocidade média de corredor de ônibus na cidade: 13 km/h no pico da tarde.
No geral, é nas regiões sul e sudeste onde os corredores funcionam pior: bairros como Ipiranga e Jabaquara se "arrastam" a 15 km/h nos corredores de ônibus. A SP Trans considera essa uma velocidade "moderada". Péssima, só abaixo dos 13 km/h.
O presidente da Associação Nacional das Empresas de Transporte Público, Otávio Vieira da Cunha Filho, afirma que, em São Paulo, as baixas velocidades estão ligadas à falta de mais corredores exclusivos. "Em cidades onde há corredores segregados, com pagamento do bilhete na plataforma, embarque de nível e pontos de ultrapassagem, a velocidade média chega a até 35 km/h. São Paulo não tem amplos de corredores assim."
O professor Cláudio Barbieri da Cunha, do Departamento de Engenharia de Transportes da USP, ressalta a pouca quantidade de linhas expressas e semiexpressas, que fariam a viagem ficar mais rápida, e de mais terminais de conexão. "As faixas exclusivas acabam sendo usadas por muitas linhas de ônibus, porque as de lugares muito diferentes têm de percorrer o mesmo trajeto até o centro."
Fonte: O Estado de S. Paulo, 10 de maio de 2012

Categoria: Geral


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