Parking News

Inaugurada no início do ano, a nova área para estacionamento do aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos (SP), ainda é desconhecida da maioria dos usuários. O espaço carece de sinalização mais precisa, e o que se nota é que muitos motoristas nem sequer sabem da existência do "oásis", que possui tarifas bem mais em conta do que o estacionamento principal. No dia em que a reportagem do UOL visitou o local, os índices de ocupação estavam bem abaixo da capacidade - 40 carros numa área projetada para 361.
Enquanto isso, o estacionamento principal, mais conhecido pelo visitante, continuava lotado, com motoristas se espremendo e penando para achar uma vaga. Em alguns casos, os veículos chegaram a ser parados em cima da grama, como constatou a reportagem.
Apesar de pouco aproveitado, o serviço deve ser ampliado pela Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária), que pretende colocar à disposição dos motoristas mais estacionamentos no local. As atuais 2.948 vagas saltariam para 4.416, ainda em 2012, com a construção do terminal 4 (remoto).
Quem tem interesse em utilizar o novo estacionamento precisa percorrer de van um trajeto que leva até os terminais 1 e 2, distantes 700 metros da nova área. O serviço é gratuito, dispondo de veículos que transitam com intervalos de 10 minutos.
O principal atrativo do estacionamento é o preço: diária de R$ 25 contra R$ 50,50 do estacionamento principal. Essa foi uma estratégia adotada pela Infraero para tentar atrair o usuário até o novo espaço da capital paulista.
Preço varia até 175%
O preço é um fator que costuma variar até 175% nos principais aeroportos brasileiros. E, segundo levantamento feito pelo UOL, os estacionamentos de São Paulo são os que apresentam os preços mais altos.
A hora no aeroporto de Congonhas, na zona sul da capital paulista, chega a R$ 11, enquanto o valor no aeroporto internacional Tancredo Neves, em Confins (MG), é fixado em R$ 4. O cálculo da diferença levou em conta somente a primeira hora, já que nas subsequentes os descontos são variados nos estacionamentos dos aeroportos.
Congonhas também está em primeiro lugar na cobrança por uma diária, estabelecida em R$ 61. Na outra ponta, aparece o aeroporto de Curitiba/PR, que cobra R$ 16 pelo dia.
No aeroporto mineiro, porém, o preço baixo acaba gerando uma superlotação de veículos. O estacionamento de Confins, que conta com 2.300 vagas, fica invariavelmente cheio e o usuário acaba parando em uma área distante do saguão principal e dos guichês das companhias. É comum ver motoristas estacionarem em áreas proibidas e ao longo da rodovia que margeia o aeroporto, ou passageiros enfrentando uma longa caminhada até o terminal.
Por estar a cerca de 40 km do centro de Belo Horizonte, muitos passageiros que utilizam o aeroporto com frequência preferem deixar o carro no estacionamento, pagando diárias (R$ 30), a utilizar o táxi, cuja corrida só de ida até o local gira em torno de R$ 100. Por isso, a rotatividade no local é baixa.
Outro que sofre com a falta de vagas é o aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre (RS). Ali, nos dias de maior movimento a alternativa é estacionar nas vias de acesso ao local. E, como em algumas partes a sinalização é confusa, é comum ver motoristas deixarem o carro em local proibido e serem multados.
A sinalização para ingressar no aeroporto é confusa, tanto de quem vem de Porto Alegre, quanto de quem vem das cidades da Região Metropolitana. Se para quem mora na cidade já é complicado, é ainda pior para um turista. Geralmente, as placas estão muito próximas de uma conversão, impossibilitando que o motorista assimile e tome uma decisão rápida de qual caminho tomar.
Fonte: UOL, 8 de maio de 2012

Categoria: Mercado


Outras matérias da edição

Blitz prende flanelinhas (10/05/2012)

Pelo menos 52 flanelinhas e três cambistas tinham sido presos até as 22h do dia 9 de maio nas imediações do estádio do Pacaembu (zona oeste de São Paulo), em uma operação realizada pelo DPPC (Departam (...)


Seja um associado Sindepark