Em comunicado à Folha, a Secretaria Municipal de Verde e Meio Ambiente afirma que pretende incluir, no próximo ano, os carros fabricados antes de 2003 e que aumentará de 7 para 16 os postos de vistoria. Além disso, a secretaria diz aguardar a regulamentação do Contran (Conselho Nacional de Trânsito) para começar a inspeção de itens de segurança.
"O início da inspeção veicular em São Paulo é positivo. Buenos Aires, por exemplo, já limita a emissão de gases tóxicos dos carros há quase uma década", compara Eduardo Rosin, executivo da Controlar, empresa responsável pelas vistorias na capital paulista.
A vistoria em São Paulo também está movimentando as oficinas particulares que simulam a inspeção obrigatória ao valor médio de R$ 50,00. Algumas oficinas ainda agendam a inspeção, pagam a taxa e levam o carro à Controlar. O serviço custa cerca de R$ 150,00.
Segundo Mário Márcio Tommey, chefe de assistência técnica da Bosch, o consumidor deve procurar um centro automotivo que siga os padrões técnicos da vistoria oficial. E alerta: "Combustível de má qualidade também pode aumentar as emissões e reprovar o carro na vistoria".
Fonte: Folha de S. Paulo, 8 de fevereiro de 2009