A gestão Haddad afirmou que pretende criar 150 km de corredores de ônibus na capital até 2017. Se essa intenção sair do papel, a extensão de vias exclusivas para o transporte público mais do que dobrará na capital paulista. Hoje, existem 130 km de corredores.
Para desenvolver tudo isso em um prazo relativamente curto e com recursos limitados em caixa, Tatto avalia recorrer a Parcerias Público-Privadas (PPPs). "A nossa PPP não mexe com os operadores de transportes nem com a bilhetagem. Estamos desenvolvendo um conceito no sentido de ter a obra com investimento privado e, aí, o parceiro operaria a manutenção do corredor e, eventualmente, dos terminais."
Ele afirma que os novos terminais também poderão ser construídos assim. A gestão de parte dos que já existem igualmente deve ir parar com a iniciativa privada, que poderá explorar a publicidade, além do comércio em seu interior. Eventualmente, até shoppings serão construídos ao lado das áreas de embarque.
Segundo Tatto, os primeiros corredores que serão construídos são os da Radial Leste e da Avenida Aricanduva. O secretário diz que as obras começam neste ano. A construção de todos já está atrasada por causa de um processo na Justiça.
Fonte: O Estado de S. Paulo, 2 de fevereiro de 2013