1 - Por que as garagens subterrâneas foram apontadas como solução para a falta de vagas no centro? A proposta do atual governo era para que empresas privadas assumissem a exploração de prédios-garagem no centro, onde existe um grande déficit de vagas e poucos terrenos para novos estacionamentos. A intenção é construir estacionamentos verticalizados ao lado de pontos como o Mercado Municipal, o Pátio do Colégio e a Praça João Mendes. O objetivo também é retirar vagas de zona azul da rua para aumentar o espaço livre da via.
2 - Quais os planos que já foram abandonados? Depois de Maluf conceber o modelo de garagens subterrâneas, em abril de 1996, o projeto foi alterado pelo seu sucessor, Celso Pitta, que faria novos estacionamentos em quatro locais do centro. Na lista da prefeita seguinte, Marta Suplicy, estavam locais diferentes. Por fim, em 2009, Kassab inovou e propôs 64 edifícios-garagem espalhados por toda a cidade, com 25.500 vagas. Mas, por causa da falta de interessados nesse modelo, uma nova proposta deveria ser apresentada até o fim de janeiro pelo prefeito.
3 - Do que depende agora um novo projeto de garagens? A Prefeitura argumenta que depende de uma pesquisa de origem e destino do fluxo dos carros que andam pela cidade para concluir a apresentação do novo projeto. No edital prometido pelo secretário de Desenvolvimento Econômico e Social, Marcos Cintra, para o primeiro semestre do ano passado - está, portanto, atrasado - o futuro concessionário poderá optar entre estacionamentos subterrâneos ou verticais.
4 - Qual valor seria cobrado nessas garagens? O mesmo cobrado hoje nos locais onde existe Zona Azul (R$ 3 por hora, em média).
5 - Os bairros fora do centro expandido também vão ganhar novas vagas? Pelo projeto de 2009, parte dos 64 edifícios-garagem seria construída perto de estações de metrô em bairros da periferia. Mas o governo não adiantou se o novo plano em estudo contempla as regiões mais distantes do centro.
Fonte: O Estado de S. Paulo, 24 de janeiro de 2012