Dificuldade para encontrar vaga de estacionamento enfraquece o comércio de rua, levando os consumidores a preferirem os shopping centers.
Apesar da similaridade com a história de São Paulo, este é o cenário de Campinas, cidade do interior paulista que registra frota de 570 mil veículos.
Para resolver a questão, a Prefeitura está apostando na construção de garagens subterrâneas em regime de concessão pública.
A lei, de autoria do vereador Antônio Carlos Chiminazzo, já foi sancionada pelo prefeito Hélio de Oliveira Santos na última terça-feira. Falta ainda a regulamentação da lei, que estabelecerá as regras.
Por enquanto, a Prefeitura já divulgou que o investimento e a construção destes empreendimentos ficarão a cargo das empresas privadas que quiserem assumir a administração.
As áreas em que serão implantadas as garagens subterrâneas serão indicadas pela administração municipal. As unidades terão entre 350 e 400 vagas.
A concessão do poder público poderá ser de até 30 anos e o valor de investimento por parte das empresas será entre R$ 15 milhões e R$ 17 milhões por empreendimento.
O sistema é semelhante ao adotado pela Prefeitura de São Paulo, que resultou na viabilização de apenas duas garagens subterrâneas.
Madri (Espanha), por exemplo, possui 254 garagens subterrâneas, que totalizam 100 mil vagas, para atender uma população de 4,5 milhões de habitantes.
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