No lançamento da primeira etapa do programa, em 2008, foi anunciado que, caso a adesão das fábricas fosse pequena, a iniciativa poderia se tornar compulsória. "A tendência é que na próxima etapa, no ano que vem, tenhamos adesão de todas as empresas com fábrica no País", afirma o coordenador do programa, Marcos Borges, do Inmetro. "Será um movimento natural. Não será necessário torná-lo obrigatório", diz.
Para a Anfavea, entidade que reúne as fabricantes de veículos do País, manter o programa como voluntário é mais "democrático" do que torná-lo obrigatório.
Nessa terceira fase houve mudanças entre as marcas. A tabela completa está no site do Inmetro (www.inmetro.gov.br). Conforme o órgão, houve melhora geral de 3% no consumo de combustível dos veículos aferidos. As categorias de subcompactos e compactos apresentaram as maiores melhoras, de 2,9% e 3,6%, respectivamente. No geral, 14 modelos que estiveram no levantamento do ano passado obtiveram melhor posição. "Isso significa que as fabricantes estão aprimorando a tecnologia", afirma Borges.
Fonte: Jornal da Tarde, 5 de novembro de 2010