Segundo o banco Itaú, parceiro da Prefeitura no projeto, os endereços são definidos em conjunto com técnicos da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) e obedecem a estudos que delimitam os percursos mais seguros. Pelo cronograma, as próximas regiões a serem contempladas são, na sequência: oeste, centro, norte e leste.
"Estamos no centro expandido por enquanto, mas o projeto vai para a periferia. Para isso, porém, dependemos de um plano de sinalização das ciclorrotas mais apropriadas, que está sob a responsabilidade da CET. Após essa definição, escolhemos o melhor ponto para a estação e testamos, com a ajuda de cicloativistas. Só depois abrimos", explica Luciana Nicola, superintendente de relações institucionais e governos do Itaú/Unibanco.
Movimento
O empréstimo de bike já tem horários de pico definidos. De manhã, a demanda é maior no período das 8h às 10h. À tarde, das 17h às 19h.
A maioria dos usuários não paga pelo serviço, já que usa até meia hora (depois desse prazo, paga-se R$ 5 por 30 minutos).
Com capacidade para até 28 bicicletas, as estações mais procuradas hoje durante a semana são as que ficam perto do metrô. Além da Vila Mariana, há bastante movimento nas Estações Ana Rosa, na Linha 1-Azul, e Brigadeiro, na 2-Verde, que chega a ficar vazia no pico da manhã.
As bicicletas são transferidas de uma estação para outra de acordo com a necessidade. O objetivo é não deixar o ciclista na mão, seja na hora da retirada ou da devolução, quando algum espaço tem de estar vago. Todos os dias, quatro furgões fazem o serviço de transferência.
Lazer
Nos fins de semana, o movimento é outro. Nos domingos, por exemplo, a ativação das ciclofaixas faz o empréstimo de bikes aumentar. "As pessoas aproveitam os trajetos de lazer para experimentar o sistema, às vezes com toda a família. Quem aprova, volta", afirma Luciana.
A expectativa é de que ciclorrotas sejam abertas em Vila Olímpia, Moema, Brooklin, Morumbi e Pinheiros. Nesta semana, quatro pontos serão inaugurados, segundo a Samba/Serttel, empresa responsável pela gestão do projeto. Até 2014, mais uma novidade: a provável liberação das estações para bikes particulares.
Fonte: O Estado de S. Paulo, 29 de setembro de 2012