"O fato de ser bicombustível dá a vantagem ao consumidor de usar os dois combustíveis, mas a flexibilidade do uso do etanol (considerado mais limpo) é grande", afirma Elias Mufarrej, conselheiro do Sindipeças. A frota abriga também 9% de veículos movidos a diesel e ainda há 3% exclusivamente a álcool.
Há dez anos, 72% da frota nacional era abastecida com gasolina, 18% com álcool e 10% com diesel. Os carros flex chegaram ao mercado em 2003.
O estudo do Sindipeças, atualizado anualmente, tem por objetivo ajudar a direcionar a produção das empresas de autopeças para o mercado de reposição.
Os dados levam em conta uma taxa de mortalidade de 1,5% ao ano para os automóveis e de 1% para caminhões e ônibus - veículos que deixam de circular por vários motivos, como acidentes com perda total e desmanche. Em razão disso, são diferentes dos números do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), que não aplica essa taxa.
Fonte: O Estado de S. Paulo, 4 de agosto de 2013