O aumento do número de radares é resultado da conclusão da licitação para substituição das máquinas em operação, um processo que se arrastava desde junho. A Prefeitura tentou fazer a licitação naquele mês, mas uma decisão da Justiça, ingressada pela empresa Splice (que fornecia radares na gestão Gilberto Kassab) foi julgada procedente pelo Tribunal de Justiça.
Depois de obter uma decisão favorável, no mês passado, a Prefeitura decidiu fazer uma nova licitação, por meio de um pregão presencial. A cidade foi dividida em quatro lotes e consórcios apresentaram propostas diferentes para cada um deles, divididos de acordo com as regiões da capital.
Radares móveis
Além dos radares fixos e dos fiscais das faixas exclusivas, os lotes contam com 20 radares móveis. Atualmente, são seis máquinas. Como cada um deles estará habilitado para fiscalizar até 30 pontos diferentes da capital, em esquema de rodízio, esses radares devem cobrir 600 locais diferentes.
A compra dos radares faz parte do processo, anunciado neste ano, de criação do Centro Integrado de Monitoramento do Trânsito, uma sala que fará uma coordenação remota de todo o tráfego de São Paulo. Os radares são capazes de fornecer dados sobre o volume do tráfego nas vias onde estão instalados, auxiliando o serviço dos agentes de trânsito. O centro, no entanto, ainda precisa de outros serviços, como os semáforos inteligentes, cuja instalação ainda está começando.
Fonte: O Estado de S. Paulo, 23 de outubro de 2013