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Sem a presença de marcas como Ferrari, Maserati e Lamborghini, o Salão do Automóvel de São Paulo terá um grande desfalque na seção de esportivos. Mas a Renault resolveu trazer um reforço e vai exibir o protótipo que marca a retomada da divisão de esportivos Alpine. O A110-50 (na foto, corre com o original A110 nos Alpes) estará no estande da marca durante todo o evento - praticamente um mês depois de ser mostrado no Salão de Paris, destaca a revista Auto Esporte.
Como sugere o nome, o modelo presta homenagem aos 50 anos do cupê A110 Berlinetta, que fez história nas competições dos anos 1960. O esportivo segue o estilo do conceito DeZir, que esteve na mostra parisiense de 2010, e traz carroceria em fibra de carbono montada sobre um chassi tubular. A equipe de engenharia da Renault Sport Technologies usou a mesma plataforma do Mégane Trophy, versão de competição do hatch europeu, para desenvolver o A100-50 - que tem 2,625 m de entre-eixos. Apesar disso, a marca garante que conseguiu deixá-lo ainda mais leve, com 880 kg e uma ótima distribuição de peso: 47,8% está no eixo dianteiro.
O conceito é equipado com motor central-traseiro 3.5 V6 que gera 405 cv a 7.200 rpm e 43 kgfm a 6.200 rpm. Ele trabalha em conjunto com uma transmissão semi-automática sequencial de seis marchas e dupla embreagem, com opção de trocas por meio de borboletas atrás do volante. As rodas são de 21 polegadas calçadas por pneus 245/35 (na frente) e 265/35 (atrás) - para que eles deixem de se movimentar com eficiência nas frenagens, a Renault lançou mão de discos de freio de aço que têm 356 mm na dianteira e 330 mm na traseira.
- Conheça o histórico do Alpine A100
1955 - O piloto Jean Rédélé (1922- 2007) funda a Alpine
1962 - A110 Berlinetta é revelado no Salão de Paris com o motor do Renault 8
1963 - O A110 vence sua primeira competição, o Rallye de Lions, com José Rosinski na direção.
1967 - Alpine vira Alpine-Renault
1968 - Primeiro título no campeonato de Rali da França
1970 - Conquista dos campeonatos francês e europeu
1972 - Sai o motor de 1.600 cm3, entra o de 1.800 cm3. Mais um campeonato francês é conquistado.
1973 - Jean-Luc Thérier sagra-se campeão do primeiro mundial de rally a bordo do A110.
1975 - Marcou o fim da era vitoriosa do A110.

Durante sua produção, o A110 usou motores dos Renault 8, 12, 12 Gordini, 16 e 17TS.
No Brasil, ele chegou a ser fabricado como Willys Interlagos, nas versões conversível, cupê e berlinetta, durante a década de 60. Pouco mais de 800 unidades foram feitas sob licença com motor de 845 cm3 e quatro cilindros. Pilotos como José Carlos Pace e Emerson Fittipaldi guiaram o modelo em competições pela equipe Willys.
Fonte: revista Auto Esporte, 29 de junho de 2012

Categoria: Mundo do Automóvel


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