Um estudo publicado por ela e outros pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP), em 2005, mostrou que 47% de todas as vítimas no trânsito tinha álcool no sangue no momento do acidente. Segundo o estudo, no Brasil há grande tolerância social em relação ao ato de beber e dirigir.
O fator mais importante a ser avaliado, segundo Júlia, professora associada do Departamento de Ortopedia e Traumatologia da Faculdade de Medicina da USP, é o aumento da frota de motocicletas e o que ela chama de "cultura do motoboy", de dirigir correndo riscos, o que resulta em lesões mais graves. "Há grande número de mortes de motociclistas e pedestres. E a motocicleta está sendo escolhida cada vez mais, por ser mais ágil."
Fonte: O Estado de S. Paulo, 18 de junho de 2008