Parking News

Em São Paulo, a probabilidade de ser assassinado é praticamente a mesma de morrer em um acidente automobilístico. Para a médica Júlia Maria D'Anfréa Greve, o grande número de acidentes de trânsito tem a ver com o consumo de álcool, mas o crescimento estatístico registrado em São Paulo ainda não tem explicação. "Os dados de consumo de álcool são mais ou menos estáveis", afirma.
Um estudo publicado por ela e outros pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP), em 2005, mostrou que 47% de todas as vítimas no trânsito tinha álcool no sangue no momento do acidente. Segundo o estudo, no Brasil há grande tolerância social em relação ao ato de beber e dirigir.
O fator mais importante a ser avaliado, segundo Júlia, professora associada do Departamento de Ortopedia e Traumatologia da Faculdade de Medicina da USP, é o aumento da frota de motocicletas e o que ela chama de "cultura do motoboy", de dirigir correndo riscos, o que resulta em lesões mais graves. "Há grande número de mortes de motociclistas e pedestres. E a motocicleta está sendo escolhida cada vez mais, por ser mais ágil."
Fonte: O Estado de S. Paulo, 18 de junho de 2008

Categoria: Geral


Outras matérias da edição

Expresso para o aeroporto (20/06/2008)

O leitor Denílson Perozzo, da Capital paulista, escreve ao jornal O Estado de S. Paulo: "Em 2007, com o apagão aéreo e o acidente em Congonhas, muito se falou no expresso aeroporto, ramal ferroviário (...)

Capacete move automóvel por sinais cerebrais (19/06/2008)

Cientistas alemães da Universidade de Braunschweig desenvolveram um capacete que permite dirigir modelos de automóveis com sinais cerebrais sem contato elétrico