Em leilão realizado dia 16, na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), no centro da capital paulista, o consórcio francês Vinci Airports, representado pela corretora BTG Pactual, fez a única oferta pelo aeroporto de Salvador e venceu a disputa. A oferta inicial do leilão para o aeroporto baiano, ou seja, o valor mínimo que as empresas precisam pagar ao governo para ter o direito de exploração da área era de R$ 310 milhões. A empresa vencedora ofereceu o lance de R$ 660 milhões. O investimento mínimo a ser realizado no aeroporto é de 2,35 bilhões.
Esse valor, que representa 25% do valor total, deve ser pago à vista. O restante será dividido em parcelas anuais que terão o valor determinado em contrato. Durante os primeiros 5 anos não haverá o pagamento de outorga, já que o investimento em obras é maior nesse período. Do 6º ao 10º ano o pagamento será feito com valores crescentes. Uma cláusula do edital de concessão também prevê uma contribuição variável anual de 5% das receitas geradas pelo aeroporto adquirido.
A concessão tem duração de até 30 anos, e pode ser prorrogada por mais 5 anos. A prioridade da empresa Vinci para o Aeroporto Internacional Deputado Luís Eduardo Magalhães será construir uma nova pista de pouso e decolagem para melhorar o fluxo de aeronaves no local. Além disso, é preciso modernizar as sinalizações dentro e fora do terminal, melhorar as condições de uso dos banheiros e fraldários e disponibilizar wi-fi gratuito em todo o aeroporto.
Avaliação
O aeroporto de Salvador recebe 21 mil passageiros todos os dias e, em recente pesquisa feita Secretaria da Aviação Civil foi apontado como o segundo pior do país. Em uma escala de1 a5, o aeroporto recebeu a nota 3,67. Entre os itens pesquisados, as piores avaliações foram para limpeza, conforto e custos de alimentação e estacionamento.
Fonte: A Tarde, 16/03/2017