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A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) vai continuar apostando na diminuição da velocidade máxima permitida aos veículos para tentar acabar com as mortes no trânsito de São Paulo. Em 2013, vias arteriais sem canteiro central, como a Avenida Angélica, na região central, e a maior parte da Rua Heitor Penteado, na zona oeste, deverão ter limite reduzido a 50 km/h - hoje, carros e motos podem rodar em trechos dessas vias a até 60 km/h. As informações são de O Estado.
Técnicos da Prefeitura avaliam que a alteração, já realizada em grandes avenidas, como a Paulista, ajudou a melhorar a taxa de mortalidade. De janeiro a agosto, 815 pessoas morreram nas ruas - 13% menos que no mesmo período de 2011.
Quem explica é Luiz de Carvalho Montans, gerente de Segurança no Trânsito da CET. "Hoje tem lugares (nessas vias) em que a velocidade é de 70 km/h e outros de 60 km/h. Queremos padronizar em 50 km/h."
A redução de velocidade começou pelas vias arteriais que têm pista dupla e são separadas por canteiro. Dois exemplos são as Avenidas Marquês de São Vicente, na zona oeste, e Aricanduva, na leste, onde o total permitido aos velocímetros caiu de 70 km/h para 60 km/h.
Para o professor de Engenharia de Tráfego Creso de Franco Peixoto, da Fundação Educacional Inaciana (FEI), essa medida colabora com a redução de acidentes. "A velocidade média na cidade já está menor do que a máxima permitida em várias horas do dia, por causa do trânsito carregado. Mas, quando diminuem os trechos onde a velocidade pode aumentar, diminuem os acidentes e, claro, os atropelamentos.", explica.
Estatísticas oficiais mostram que nos oito primeiros meses de 2012 morreram 363 pessoas a pé no Município, quantidade 13,3% menor do que as 419 vítimas do mesmo período do ano passado. A média mensal caiu de 52 mortes para 45.
Fonte: O Estado de S. Paulo, 25 de outubro de 2012

Categoria: Cidade


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