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Seu jeito de usar o celular agora é senha para o PayPal

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O PayPal tornou-se o mais conhecido serviço de pagamento on-line do mundo ao entender como funcionava o comércio eletrônico, iniciado no computador pessoal, e acompanhar suas mudanças. Agora, para não perder essa expectativa de vista e continuar a crescer, a companhia americana está indo para outra tela - a do celular.

O movimento é um reflexo do que acontece no mercado. A maioria das vendas virtuais ainda é feita por meio de micros de mesa e notebooks, mas isso está mudando. No primeiro semestre, 18,8% das vendas virtuais no Brasil foram feitas por meio de dispositivos móveis, como smartphones e tablets, quase sete pontos percentuais acima dos 12% do fim de 2015, segundo a consultoria Ebit. O movimento total do comércio eletrônico no semestre foi de R$ 19,6 bilhões, com previsão de chegar a R$ 44,6 bilhões até o fim do ano.

"O celular tornou-se uma espécie de controle remoto do ser humano", diz Mario Mello, diretor-geral do PayPal para a América Latina. "Isso está abrindo um novo mundo para nós."

Uma das artimanhas do PayPal é eliminar a necessidade de o usuário digitar e-mail e senha para concluir uma compra on-line. É uma boa notícia para os varejistas, já que muitos consumidores acabam abandonando os produtos no carrinho virtual quando são confrontados com essa exigência. Uma pesquisa da MasterCard, publicada no ano passado, mostra, que 52% dos entrevistados - de uma amostra de 506 pessoas no país - diziam deixar o carrinho de lado quando esqueciam suas senhas. E 45% deles gastavam até cinco minutos por dia para refazê-las.

A tentativa do PayPal de simplificar o processo chama-se One Touch. A tecnologia, que integra o conjunto de recursos de segurança da companhia, parece saída do CSI, a série de TV em que cientistas forenses usam tecnologias muito detalhadas para desvendar crimes. São 80 variáveis diferentes, como a pressão do toque do usuário na tela do celular, a velocidade dos movimentos da mão e o grau de inclinação do aparelho.

Passos recentes do PayPal mostram que a companhia está indo além do comércio eletrônico. No Brasil, a empresa fechou um acordo com a Iguatemi, que controla a rede de shopping centers de mesmo nome, para automatizar a maneira de pagar o estacionamento. Por um aplicativo, o cliente bate uma foto do tíquete com o smartphone e autoriza o pagamento. O aplicativo é válido em 16 shopping centers do país. Outras fases do projeto estão previstas.

O acordo exemplifica aonde a empresa quer chegar. A maioria dos sistemas de pagamento são desenhados para substituir o cartão de crédito físico por algum dispositivo eletrônico na boca do caixa, diz Mello. No PayPal, afirma, a preocupação é facilitar todo o processo, inclusive as fases que antecedem o ato do pagamento. No caso do Iguatemi, o cliente não precisa mais ir até um guichê e pegar fila para pagar o estacionamento. "Queremos conquistar o coração e a mente do consumidor pelo celular", afirma o executivo.

Fonte: Valor Econômico - 15/10/2016

Categoria: Geral


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