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São Paulo ainda não está no auge dos temporais de fim de ano, mas os últimos dias já serviram de amostra para as agruras que aguardam o paulistano: não bastassem os alagamentos, as chuvas recentes, que foram apenas moderadas, apagaram dezenas de semáforos em cruzamentos importantes - só no último dia 4, nada menos que 173 deixaram de funcionar, aponta reportagem do Estado.
Em fevereiro passado, em meio ao caos por conta dos semáforos pifados, o prefeito Fernando Haddad, assim como haviam feito vários de seus antecessores, prometera investir pesado para acabar de vez com o problema. "Estou inconformado com a situação", disse Haddad, que constatara o óbvio: a rede de semáforos "está precária", pois quatro de cada cinco precisavam de reparos.
Naqueles primeiros dois meses do mandato de Haddad, ocorreram mais de cem panes por dia, totalizando 6.508, cerca de 15% a mais do que no mesmo período de 2012. Segundo comentou o prefeito, o quadro era tão ruim que a CET não tinha estoque para efetuar a troca de peças danificadas. Faltavam também os equipamentos chamados no-breaks, que mantêm os semáforos funcionando por algum tempo mesmo em caso de queda de energia. Haddad disse que os poucos no-breaks disponíveis eram de qualidade duvidosa.
Para atenuar o problema, a Prefeitura anunciou na ocasião um plano para recuperar 4.800 dos 6.169 semáforos em cruzamentos. De imediato, haveria um investimento de R$ 1 milhão para a compra de circuitos interligados, reguladores de tensão, capacitores, fusíveis, lâmpadas e interruptores. Além disso, empresas seriam contratadas para fazer a manutenção dos semáforos em 270 cruzamentos da região central.
O pesadelo do dia 4 passado mostrou que nada disso foi suficiente. Houve problemas em toda a cidade, com destaque para as zonas leste e oeste, em avenidas importantes como Jacu-Pêssego, Itaquera, Doutor Arnaldo, Rebouças e Vital Brasil.
A Prefeitura procura mostrar que está atenta ao problema. O secretário municipal dos Transportes, Jilmar Tatto, anunciou na semana retrasada a construção de uma central de manutenção semafórica, que detectará automaticamente onde estão os semáforos com defeito na cidade - hoje, é necessário que a CET seja avisada pelos motoristas. Orçada em R$ 2,5 milhões, a central "representa uma revolução", nas palavras do secretário, mas a cidade desfrutará de tanta modernidade somente no verão do ano que vem.
Fonte: O Estado de S. Paulo, 6 de novembro de 2013

Categoria: Geral


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