O plano é o conjunto de diretrizes que define o crescimento da cidade nos próximos 16 anos.
Entre as novidades que devem estar no texto apresentado por Bonduki estão o limite de 8 andares para novas construções nos miolos dos bairros, especialmente os já adensados, como Itaim Bibi, na zona oeste, citado por Haddad. O bairro nobre, com muitas torres habitacionais de alto padrão, sofre com trânsito.
Por outro lado, onde estarão os grandes corredores viários, com estrutura de transporte, os espigões serão liberados.
A ideia é adensar, com empregos e moradias, as regiões com transporte. E, por outro lado, limitar o crescimento populacional dentro dos bairros já verticalizados e nas áreas rurais.
Segundo o plano, haverá incentivos financeiros a construtoras que fizerem empreendimentos com comércio no térreo e limites para vagas na garagem em áreas centrais (prédios com uma vaga).
O plano prevê também ampliar o número de moradias para a população de baixa renda.
Além de buscar áreas para ampliar moradias para pessoas na faixa de 0 a 6 salários mínimos, serão previstas Zeis (zonas especiais de interesse social) para a chamada nova classe média - até dez salários.
Integrantes do conselho, ligados a movimentos sociais, pediram ao prefeito que contenha a especulação imobiliária e reserve mais vagas para moradia para baixa renda.
O texto deve ser apresentado à Câmara no próximo dia 26, após 15 meses de discussões, entre reuniões da comissão de política urbana do Legislativo e audiências públicas.
A apresentação seria feita na semana passada, porém, vários vereadores pressionaram para sugerirem novas mudanças e a entrega foi adiada para a semana que vem.
Fonte: Revista Dinheiro (SP), 26 de março de 2014