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Corre o risco de não ser cumprida a ordem do prefeito Fernando Haddad, anunciada na semana passada, que obriga os consórcios responsáveis pela instalação e manutenção dos semáforos da capital a consertar os equipamentos em, no máximo, duas horas após receberem o comunicado da quebra, feito pela CET. A reportagem é do Diário.
Segundo a Prefeitura, até meados deste ano, 70% dos faróis ficavam inoperantes por problemas de desgaste de componentes eletrônicos. Dia 17, 71 faróis apresentaram defeitos de funcionamento após a chuva que atingiu a cidade. Um deles, na Rua Doutor Albuquerque Lins, em Higienópolis, Centro, consertado recentemente, ficou sete horas desligado, na primeira quebra de contrato. A empresa foi multada, garante a administração.
O coordenador de obras da ARC, Nelson Fernandes, disse ao Diário que as empresas ainda estão montando a logística necessária para o conserto do equipamento em até duas horas. A ARC é uma das empresas que formam as três concessionárias de manutenção e troca de semáforos. Ele admite que não existe, até o momento, uma garantia absoluta de que elas estarão totalmente aptas a cumprir a determinação antes do início da temporada de chuvas, daqui a menos de três meses.
O trânsito é o que mais preocupa a ARC na hora de fazer cumprir as duas horas. Em dias de tempestades, no início da manhã e, sobretudo, no começo da noite, a cidade chega a ter índices de congestionamento que ultrapassam 200 quilômetros. Nessas condições, chegar ao local do semáforo avariado e consertá-lo em até duas horas é um desafio, admite a empresa.
Motoboy
Equipes de motoboys especializadas em elétrica semafórica é uma das alternativas estudadas pelos consórcios para vencer os engarrafamentos. O engenheiro de instalações da ARC, Eduardo de Oliveira, disse que costuma haver diferenças entre a troca de um semáforo e o reparo por danos provocados pela queda de energia, geralmente motivado por tempestades.
?No caso do conserto, é um serviço feito em poucos minutos porque se mexe na caixa controladora do sistema, diferentemente da troca, que pede intervenções no cabeamento e aterramento?, afirmou.
Entre janeiro e fevereiro deste ano, habitual ápice do período de chuvas em São Paulo, as ocorrências envolvendo o mau funcionamento dos semáforos aumentaram 13% em relação ao mesmo período do ano passado. Para forçar as concessionárias a consertar os semáforos em até duas horas, há cláusula contratual prevendo pagamento de multa de R$ 10 mil caso o prazo não seja cumprido.
Números:
- 4.800 cruzamentos semaforizados recuperados até 2016, de um total de 5,6 mil existentes
- 2.520 km de cabos de energia e 119 postes com 1.490 lâmpadas nas reformas serão necessários
- 222 milhões de reais é o total do investimento
- 1.400 semáforos nobreak, que funcionam por até quatro horas sem energia elétrica, serão instalados
- 10 mil reais é a multa prevista às empresas que não consertarem em duas horas algum semáforo quebrado
- 233 semáforos foram consertados nesta gestão
Fonte: Diário de São Paulo, 19 de setembro de 2013

Categoria: Cidade


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