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Dirigir pela Avenida dos Bandeirantes, a terceira via mais movimentada de São Paulo, atrás apenas das marginais Tietê e Pinheiros, sempre foi um suplício. Com 8,5 km de extensão, ela é caminho natural para quem pretende chegar ao sistema Anchieta-Imigrantes partindo da Marginal Pinheiros - e vice-versa. Nos dias úteis, costumava receber até 85.000 veículos - destes, 17.000 caminhões, que ocupavam quatro das oito faixas. Ou seja, congestionamentos a perder de vista. No último dia 1º, quando foi liberado o trecho sul do Rodoanel, esse cenário caótico deu sinal de mudanças, relatou a Vejinha.
Milhares de motoristas de carros de passeio aderiram ao novo trajeto, assim como caminhoneiros vindos de vários Estados deixaram de trafegar por dentro da capital. O reflexo na Bandeirantes foi imediato. A Secretaria Municipal de Transportes estima que a avenida passou a receber 9.000 caminhões a menos por dia - a expectativa é que esse número chegue a 12.000. "O volume de trânsito na Bandeirantes caiu até 30%", afirma o secretário de Transportes e Serviços, Alexandre de Moraes.
No primeiro dia de operações, véspera do feriado da Sexta-Feira Santa, o trecho sul atraiu 29.000 veículos. Na quarta-feira (7), esse número saltou para 86.911. Nesse dia, saindo às 16h25 pela entrada do Rodoanel na cidade de Embu, a reportagem de Veja São Paulo levou 50 minutos para chegar a Santos. A volta, pela Rodovia dos Imigrantes, passando pela Avenida dos Bandeirantes até o bairro de Pinheiros, na Zona Oeste, consumiu 45 minutos. Em pleno horário de rush e com chuva, foi surpreendente deparar com tráfego fluindo bem na Bandeirantes - o número de caminhões não chegava a 50.
Quem trabalha ou mora no entorno da Bandeirantes também deve sentir os efeitos da mudança. "Com milhares de veículos trocando a Bandeirantes pelo Rodoanel, diminuem sensivelmente o barulho e a quantidade de poluentes no ar em bairros como Aeroporto e Planalto Paulista", afirma Nelson El Hage, diretor de operações da Dersa, empresa que administra o trecho sul. Engenheiro e ex-presidente da CET, ele admite que o novo trecho do Rodoanel ainda precisa de ajustes de sinalização.
Fonte: Revista Veja São Paulo, 14 de abril de 2010

Categoria: Geral


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