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A forma como a Prefeitura de São Caetano do Sul, no ABC, lida com a questão da Zona
Azul causa irritação em parte da população da cidade. No final da gestão passada, o ex-prefeito José Auricchio Júnior autorizou o reajuste da tarifa, que passou de R$ 1,50 para R$ 2, o período de uma hora, e de R$ 3 para R$ 4, o de duas horas. Além da subida de preço, alguns pontos considerados residenciais pelos moradores foram incluídos no sistema de estacionamento rotativo. Motos estão absolutamente proibidas.
No entanto, na prática, a Prefeitura de São Caetano parece não multar em grande escala quem descumpre a medida. Moradores ouvidos pelo Diário do Grande ABC disseram que, raramente, são vistos guardinhas de trânsito fiscalizando a interação. A situação, que poderia ser comemorada pelos motoristas infratores, por outro lado causa dúvidas e apreensão.
Na Rua São Caetano, no centro, o Diário encontrou uma fiscal de trânsito, que não tem poderes de multar, apenas de notificar o motorista infrator.
Pedindo anonimato, a mulher confirmou que raramente é multado quem estaciona sem o bilhete.
Só Santo André e Diadema têm parquímetro na região
No ABC, Santo André e Diadema são as duas cidades que têm parquímetro, máquina que possibilita de forma automática a compra do bilhete de Zona Azul. Em São Bernardo e São Caetano só é possível estacionar em áreas rotativas comprando o bilhete em estabelecimentos comerciais ou diretamente de agentes que circulam pelas ruas e avenidas da cidade. Quem usa o parquímetro de Santo André paga RS 0,60 a cada 30 minutos. Em Diadema, o valor é de R$ 0,75 por meia hora. As duas cidades também oferecem o sistema de cartão magnético. Em São Bernardo, o bilhete de Zona Azul custa R$ 2 (uma hora) e R$ 4 (duas horas). Em São Caetano os valores são os mesmos.
Cidade arrecadou R$ 64 milhões em 2012
A Prefeitura de São Paulo arrecadou R$ 63,7 milhões com a venda da Zona Azul em
2012. Dois anos antes, a comercialização tinha rendido RS 54,1 milhões. A Região Sul é a que tem mais locais com Zona Azul, 39%. Em segundo, o Centro, com 29%. Em último, está a Zona Norte, 2%.
Fonte: Diário de São Paulo, 4 de abril de 2013

Categoria: Mercado


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