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No acesso à Marginal do Tietê pela Rodovia Anhanguera, há trânsito diário para quem sai de Osasco na direção da capital. Em 2010, foi concluída a construção de um complexo viário que custou R$ 233 milhões aos cofres do governo do Estado e à concessionária Autoban, que administra a via. O projeto prometia "desafogar o trânsito na chegada à capital paulista", mas dados estatísticos do DER e da própria concessionária mostram que houve um aumento no volume de tráfego na região, destaca
O Estado.
Mesmo com a construção de cinco viadutos, 14 km de marginais, 6 km de faixas adicionais e seis passarelas, o volume diário médio na via aumentou de 21.171 veículos, em 2010, ano em que a obra foi entregue, para os atuais 28 mil veículos no sentido São
Paulo, entre Osasco e capital. Em todo o Sistema Anhanguera-Bandeirantes, circulam de segunda a sexta-feira cerca de 850 mil veículos, 350 mil só na Anhanguera.
Moradores reclamam que as avenidas paralelas à rodovia foram ainda mais prejudicadas depois da construção do complexo. Nas Ruas Manuel Monteiro de Araújo e Alexandre Colares, que ficam ao lado da Anhanguera no sentido capital, ônibus e carros formam filas extensas nos horários de pico.
Welson Gonçalves Barbosa Junior explica que o trânsito começou a se estender durante todo o dia depois das obras. "Está muito ruim. Não tem mais horário para trânsito. Fica cheio das 6h às 20h. Foi um custo alto para um benefício quase nulo."
Fonte: O Estado de S. Paulo, 6 de abril de 2013

Categoria: Geral


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