No quesito "cidades mais caras para se ter um carro", São Paulo está atrás somente de Xangai, na China. A pesquisa foi feita entre 2010 e 2012 e os carros usados eram modelos de marcas presentes em todos os mercados pesquisados, como Audi e
Mercedes, com motorização entre 1,8 e 2,5 litros.
A tabela utiliza a chamada Paridade de Poder de Compra (PPP, do inglês, Purchasing-
power Parity), um conceito econômico que visa equilibrar as cotações das moedas de cada país de acordo com o seu poder de compra. Ele mede quanto uma determinada moeda pode comprar em termos internacionais - normalmente a base é o dólar -, já que bens e serviços têm diferentes preços de um país para outro, ou seja, relaciona o poder aquisitivo de tal pessoa com o custo de vida do local, se ele consegue comprar tudo que necessita com seu salário. Com isso, fica possível esse tipo de comparação.
A cidade de São Paulo, além de ocupar a segunda posição, foi a terceira que mais teve aumento no custo de aquisição e manutenção de um carro entre o período avaliado anteriormente (entre 2005 e 2007) e o da pesquisa mais recente. O valor gasto subiu
23,9%, contra 45,9% de Nova Déli (Índia) e 51,3% de Roma (Itália). Xangai, por sua vez, teve queda de 16,3% desse valor no período.
Em todas as cidades pesquisadas o custo maior é o da compra do carro. Entretanto, utilizando a unidade PPP, o cidadão de São Paulo paga no valor dos carros utilizados para a pesquisa mais do que o dobro do que o morador de cidades como Berlim,
Amsterdã, Londres, Nova Iorque e Tóquio pagariam.
Fonte: Carplace, 5 de abril de 2013