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Nem carona, nem aluguel diário. São Paulo começa a dar espaço a um serviço que permite usar um veículo como se fosse seu por algumas horas. Atualmente, 2.300 pessoas na cidade são clientes de uma empresa que compartilha automóveis. Elas se cadastraram por telefone ou site e reservam um modelo na garagem credenciada mais próxima, indicando o horário e o tempo que vão permanecer com o veículo. Os próprios clientes desbloqueiam o carro. O combustível está incluso no pacote e é fornecido pela administradora do sistema, explica o G1.
Embora a prática ainda não seja comum entre os brasileiros, a única empresa que presta este serviço no país, a Zazcar, aposta que, ainda neste ano, seus 2.300 clientes passarão a ser 13.800, com potencial para chegar a 210.000 nos próximos cinco anos.
A média de idade dos clientes é de 35 anos. Segundo o fundador, Felipe Campos
Barroso, dos cerca de 2 mil clientes, 25% venderam o carro após aderirem ao sistema e 55% deles chegam às garagens credenciadas por meio de transporte público, como ônibus e metrô.
"Nossos clientes são pessoas que usam o carro menos de 15 mil km por ano. Eles utilizam o transporte público e até já tiveram um automóvel, mas venderam por não compensar o custo fixo", explica.
Os preços praticados variam de R$ 6 mais o quilômetro rodado até o valor fixo de R$
100, dependendo do perfil de uso do consumidor. Em caso de uso "frequente", por exemplo, duas ou três vezes ao mês, a empresa tem formas diferentes de cobrança: a partir de R$ 7,90 a hora mais os quilômetros rodados - R$ 0,65 cada um, até 100 km e R$ 0,55, de 101 km em diante. Ou é cobrada diária, a partir de R$ 64,90 mais os quilômetros rodados, ou ainda uma mensalidade de R$ 50.
Como comparação, a bandeira de um táxi comum em São Paulo começa em R$ 4,10 e são cobrados mais R$ 2,50 por quilômetro rodado. A Zazcar afirma que rodar uma hora de táxi em São Paulo fica em torno de R$ 73,20, enquanto quem utiliza um carro compartilhado desembolsaria R$ 27,90.
Os pontos de retirada ficam em estacionamentos parceiros em pontos estratégicos da cidade como centros financeiros, áreas comerciais e shoppings. Ainda não há um no aeroporto de Congonhas, mas está entre as metas, diz a empresa.
Fonte: portal G1, 7 de abril de 2013

Categoria: Geral


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