Auditores da Delegacia Regional do Trabalho (DRT) farão vistoria no elevador do edifício-garagem em Ipanema onde morreu o manobrista Antônio de Assis da Cruz, 46 anos, na última terça-feira. durante o enterro do funcionário, ontem, parentes frisaram que Antônio vinha reclamando da falta de segurança no trabalho.
No acidente, no estacionamento CentroPark, na rua Aníbal de Mendonça III, o garagista retirava a Parati preta LTB-0808 da vaga e não viu que o elevador não estava no pavimento. Antônio morreu após despencar do 22º andar, sendo esmagado dentro do carro no poço.
Depoimentos marcados
O corpo de Antônio foi sepultado no Cemitério de Irajá. "Ele dizia que era obrigado a manobrar e operar o elevador ao mesmo tempo, o que é muito perigoso", revelou a irmã de Antônio, Elizete da Cruz, 45. Dezenas de amigos e parentes do manobrista foram ao enterro.
Procuradas por O dia, a direção do estacionamento e a administração do edifício não quiseram se pronunciar.
Eles devem ser ouvidos até amanhã na 14º DP (Leblon), onde o caso foi registrado como homicídio culposo (sem intenção de matar).
Fonte: O Dia (Rio de Janeiro), 08 de fevereiro de 2007