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Para a maioria das pessoas, o nome Cadillac evoca imagens de carros repletos de dispositivos cromados, com rabo de peixe da "Fabulosa década de 50". E por que não?
Esses Caddys eram a última expressão da prosperidade pós-guerra dos Estados Unidos. Para Detroit, os cadillacs eram algo ambicioso, o tributo em quatro rodas às novas maravilhas tecnológicas da "era do jato" e a vida boa prometida das casas ultramodernas cheias de conveniências para as novas, seguras e espaçosas comunidades suburbanas.
Era uma época na qual possuir um Cadillac assegurava status instantâneo como símbolo de riqueza e conquista. Elvis Presley tinha um Cadillac. Os magnatas da indústria também, as celebridades de Hollywood e até mesmo o herói de guerra e presidente dos EUA Dwight Eisenhower.
Simplesmente, nas quatro décadas a partir de 1950, o Cadillac não teve nenhuma concorrência importante no mercado interno dos Estados Unidos.
É óbvio que o sucesso e as frequentes extravagâncias do Cadillac na década de 50 tinham os seus caluniadores. Para essas pessoas, os Cadillacs eram duas toneladas de excesso desprezível, o resumo do "feio americano" e das "carroças arrogantes" de Detroit.
Um dos últimos presidentes do Banco Central Americano os chamou de "exuberância irracional". Mas todos os carros refletem o espírito do seu tempo e os Cadillacs atingiram o seu objetivo durante a década de 50.
A Cadillac apresentou vários carros de dois lugares na década de 1950.
O primeiro foi o Cadillac Le Mans 1953, que se parecia muito com o Cadillac Eldorado 1954 de linha, com distância entre eixos de 2,9 metros. Aquela mesma dimensão equipou o Cadillac El Camino cupê 1954 e o Cadillac La Espada 1959 conversível, que sinalizou o estilo do modelo de linha Cadillac 1955. Um Cadillac LeMans reestilizado também foi mostrado na Motorama de 1955.
O mais espantoso de todos foi o Cadillac Cyclone 1959 (foto), um modelo parecido com um foguete, com distância entre eixos de 2,6 metros, suspensão independente nas quatro rodas, construção em estrutura única e uma capota em forma de "bolha" de plástico transparente. O teto era revestido por dentro com prata vaporizada para resistir aos raios do sol e deslizava para fora quando a porta era aberta. E as portas eram do tipo deslizante e funcionavam eletricamente, como nas modernas minivans.
O Cyclone foi um presente de despedida do chefe de projetos da GM, Harley Earl, que se aposentou em 1958. Seu sucessor foi o seu substituto de longo tempo Bill Mitchell, que iria devolver o Cadillac a um estilo mais digno na década de 1960.
Fonte: Bestcars, 12 de março de 2013

Categoria: Mundo do Automóvel


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