Parking News

A Prefeitura de São Paulo decidiu começar a instalar os novos abrigos de ônibus pelos bairros nobres da cidade, enquanto na periferia passageiros continuam sofrendo com problemas quando esperam pelos coletivos. Já receberam novos abrigos 37 endereços, em Pinheiros, no Jardim Paulista, no Itaim Bibi e em Perdizes, na zona oeste, e em Moema, na zona sul. Os equipamentos, modernos e mais confortáveis, começaram a ser instalados em fevereiro, um mês antes do previsto, afirma o Agora.
Há seis tipos de abrigos - os instalados são do modelo Caos Estruturado. A concessionária Pra SP prevê instalar, em três anos, 7.500 abrigos e 14,7 mil totens, em um investimento de R$ 636 milhões. Em troca, poderá explorar publicidade nos abrigos - primeira exceção desde a implantação da lei Cidade Limpa, em 2007.
Situação precária
Um exemplo de local onde os passageiros enfrentam problemas é o abrigo em frente ao número 1.487 da avenida Rio das Pedras, Aricanduva (zona leste). "É uma falta de respeito. Está sem o banco, todos na avenida estão assim", diz a diarista Neide Nascimento, 57 anos. Na semana passada, a reportagem encontrou até lo¬cais onde abrigos foram retirados.
O diretor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo do Mackenzie, Valter Caldana, diz que os novos abrigos devem ser instalados em toda a cidade, mas elogia o projeto. "Todas as cidades de grande porte e que têm um apelo internacional precisam ter marcas e marcos que as identifiquem", afirma. Rosana Helena Miranda, professora de projetos de edificações na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP, diz que a presença de anúncios nos abrigos não será um problema. "A publicidade pode acontecer, desde que seja de maneira que passe pelo crivo de uma comissão e que não atrapalhe informações sobre horários de ônibus e o mapa do local, por exemplo.
Não haverá privilégio, diz diretor
O diretor de gestão corporativa da SPObras (empresa da prefeitura vinculada à Secretaria da Infraestrutura Urbana e Obras), Sergio Krichanã Rodrigues, diz que os bairros mais distantes serão beneficiados pelo projeto. "O centro e as quatro regiões da cidade vão receber os novos abrigos. Não haverá privilégio para nenhuma região."
Fonte: Agora São Paulo, 10 de março de 2013

Categoria: Cidade


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