Um dos mais famosos é o Waze. Criado em Israel, é uma mistura de rede social com GPS, em que motoristas compartilham as condições do trânsito e pontos críticos.
Já são 40 milhões de usuários no mundo, 1,7 milhão no Brasil. Um deles é Alberto Vieira, que mora em Santana, na zona norte, e trabalha no Itaim Bibi, zona oeste.
"Quando paro no semáforo, já olho (no celular) se o caminho está ruim. Pego uma alternativa, e se estiver travada, aviso os outros", conta.
Uri Levine, fundador e presidente do Waze, diz que a ideia surgiu em suas férias de 2007, ao viajar com amigos.
Ele foi o último a sair, ligou para saber como estava o trânsito e evitou engarrafamentos.
"Cheguei à conclusão de que poderia perguntar às pessoas sobre a situação nas estradas ou nas ruas antes de sair", diz.
Situação semelhante ocorreu em São Paulo, na temporada de chuvas de 2010. Noel Rocha trabalhava no centro e precisava passar pelo túnel do Anhangabaú - famoso pelos alagamentos. Preso no trânsito, ele queria saber se o túnel estava fechado.
"Tentei, pelo celular, o site do CGE (Centro de Gerenciamento de Emergências), mas achei muito complicado."
Foi aí que teve a ideia de criar o Alaga SP. Virou negócio: abriu uma empresa de apps. Ele diz que não ganha dinheiro, mas que o aplicativo é seu melhor "case". "Mostra aos clientes a minha capacidade."
Fonte: Folha de S. Paulo, 10 de março de 2013