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Quase 46 milhões de brasileiros possuem algum tipo de deficiência. Para melhorar a qualidade de vida dessas pessoas, pesquisadores apresentaram as novidades do setor em uma feira em São Paulo. Tanta simpatia só para os carros de quem tem deficiência. O sensor no chão de um estacionamento reconhece o dispositivo eletrônico instalado no veículo e libera a entrada. Os outros motoristas são denunciados, destaca reportagem do Jornal Nacional.
"Esta vaga é exclusiva, estacione em outra vaga", diz a gravação.
"Ninguém gosta de pagar um mico em público. Então na hora ele já vai ser constrangido e vai deixar a vaga aberta", comenta o empresário Sérgio Yamawaki.
Para o aluno que não vê, a ilustração de uma aula de biologia é substituída pelo tato. No exemplo, a menor parte do corpo humano, a célula. O deficiente visual lê em braile as explicações enquanto com a outra mão sente a forma do que ele não consegue ver nos livros.
Um mouse funciona como um guia para o deficiente visual ler o que está na tela do computador. Quando o cursor se movimenta, automaticamente, letras e números são transformados em pontos no sistema braile, no próprio mouse.
Em uma feira de reabilitação, equipamentos desenvolvidos por universidades e pesquisadores independentes tentam atrair indústrias para serem fabricados em larga escala. É só um dos desafios do mercado de produtos para pessoas com deficiência, que continuam inacessíveis para muita gente.
Uma perna mecânica para praticar esportes impressiona, mas custa R$ 15 mil. Uma mão biônica sai por R$ 120 mil. Tem gente que não sai de casa porque não consegue comprar equipamentos bem mais simples.
Cid Torquato tem condições, mas foi buscar na Alemanha uma cadeira computadorizada. Diz que pagou o equivalente a R$ 50 mil, R$ 20 mil a menos do que custa no mercado brasileiro.
"O custo do produto nacional ainda é elevado para o consumidor em função ainda do custo Brasil", aponta o diretor da Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Deficientes (Abridef), Gino Salvador.
De uma tese de mestrado surgiu um triciclo elétrico de baixo custo, um guidão com bateria que se adapta à cadeira de rodas. O maior apelo do equipamento, que ainda é um protótipo, é o raro gostinho de liberdade.
Fonte: Jornal Nacional (Rede Globo), 17 de agosto de 2012

Categoria: Geral


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