O projeto para a Paulista está pronto. A prefeitura só não definiu ainda o dia da estreia - deve ser em 26 de agosto ou 2 de setembro, sempre das 7h às 16h.
"A gente resolveu fazer a ciclofaixa porque não é uma avenida que a gente considera segura para bicicletas no dia a dia", disse Daphne Savoy, gerente de planejamento viário da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), à Folha.
Segundo Savoy, nos demais dias é recomendável que os ciclistas optem pelas vias paralelas à Paulista.
Além da ciclofaixa, que ficará junto ao canteiro central, haverá duas mudanças importantes no trânsito.
A primeira é a redução da velocidade máxima permitida na via. Hoje, os carros podem circular a até 60 km/h. Nos períodos em que a ciclofaixa estiver funcionando, a velocidade máxima será reduzida para 40 km/h.
Aos domingos, a Paulista recebe cerca de 3.000 veículos por hora no sentido Paraíso e 3.500 mil no sentido Consolação nos horários de maior movimento, segundo a CET.
A outra mudança é a interdição de um quarteirão da rua Haddock Lobo, entre a Paulista e a rua Luís Coelho. Com isso, quem trafega por ali não poderá cruzar a Paulista.
Savoy, da CET, disse que a interdição é necessária porque naquela esquina já haverá um cruzamento da ciclofaixa com a via normal para veículos.
Serão instalados semáforos especiais para que os carros cruzem a ciclofaixa para entrar ou sair do túnel que dá acesso às avenidas Doutor Arnaldo e Rebouças.
Para ir à Paulista, o ciclista pode optar pelo metrô, que aceita bicicletas aos domingos e feriados. O Metrô permite só quatro bicicletas por viagem, no último vagão, e não haverá alteração dessa regra.
Fonte: Folha de S. Paulo, 17 de agosto de 2012