Segundo o levantamento da entidade, o preço mais alto no Rio e em São Paulo é explicado devido às ofertas de vagas.
No Sudeste, tem-se a principal concentração de veículos e as vagas são escassas. De acordo com o Sindicato das Empresas de Garagens e Estacionamentos do Estado de São Paulo (SINDEPARK), a frota paulistana está próxima de 7 milhões de veículos.
Mas o número de vagas, acredite, é de apenas 900.000. Ou seja, uma briga de 7,7 carros por vaga. Existem muitos estabelecimentos na ilegalidade e outros que não são associados à Abrapark. Por isso, fique atento aos preços e garantias que são oferecidas. Fique feliz se sua cidade não aparece no estudo. É sinal de que ela não figura entre as mais caras.
O presidente do SINDEPARK, Marcelo Gait, diz que não há uma regra para calcular o preço em cada cidade. Mas as empresas têm uma planilha composta de valores de tributos, salários, encargos, seguros e aluguel que influem diretamente no valor do estacionamento.
"De certa forma, esta conta tem de fechar na composição dos custos, para a elaboração dos valores que serão cobrados"; ressalta Gait. Entretanto, ele afirma não existir uma forma rigorosa de controlar o preço praticado pelos estabelecimentos.
"Não fazemos tabelamento de preços. A alta nos valores é reflexo da grande valorização imobiliária e do aumento nos aluguéis dos terrenos e garagens", conclui.
Fonte: Revista Carro Hoje (SP), 20 de agosto de 2012