Estimativas da Controlar, que faz a inspeção, indicam que menos de 2% da frota inspecionada é barulhenta. Mas essa proporção é suficiente para barrar mais de 60 mil veículos - equivalente à frota inteira de um município como Belford Roxo (RJ), com mais de 500 mil habitantes.
Seminovos
Uma segunda novidade é a mudança no tempo de medição de poluentes em marcha lenta. O objetivo é atenuar distorções - incluindo as que atingiam alguns modelos de seminovos reprovados em seguidos testes. Houve uma reprogramação do aparelho para permitir um prazo adicional de até mais 30 segundos. A Controlar nega equívoco no procedimento anterior. "É uma evolução natural do tempo. O programa no ano que vem terá outras modificações. A tendência é ficar cada vez mais justo com todo mundo", afirma Harald Zwetkoff, presidente da empresa.
Os limites de CO (monóxido de carbono) não mudam. As montadoras passaram a reivindicar alterações porque a lei permite a homologação de carros na fábrica com até 0,5% de CO. Mas a vistoria, na prática, é mais rígida: só tolera até 0,3% para os fabricados desde 2006. O assunto segue sob análise no Conama (Conselho Nacional do Meio Ambiente).
Fonte: portal G1, 5 de fevereiro de 2011