A moto também passou a ser utilizada por quem não aguenta a rotina dos congestionamentos.
Assim, a lista das vítimas do trânsito só aumenta.
"A moto em si é um veículo perigoso e precisam ser tomados todos os cuidados possíveis para se prevenir. Sinalização, orientação pedagógica e campanhas educativas, na medida do possível, para evitar a exposição deles", alerta Moise Edmond Seid, diretor da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego.
Três anos atrás, o vendedor José Firmino da Silva ia para o trabalho de moto. O trânsito era intenso e ele acabou espremido pelos carros e caiu. "Hoje eu estou paraplégico", conta. Dois anos depois, ainda faz duas sessões de fisioterapia toda semana. A vida mudou.
E o meio de transporte também. Com o dinheiro que recebeu do DPVAT, José comprou um carro adaptável.
Fonte: Jornal da Globo, 4 de fevereiro de 2011