De acordo com a companhia, o rodízio ainda é importante para a cidade, pois tira das ruas de 700 a 800 mil veículos de segunda a sexta-feira. A frota de carros da capital não cresce na mesma proporção que a cidade. Em 17 anos, de 1990 para 1997, o número de veículos rodando quase dobrou: passou de 3,4 milhões para 6,3 milhões. Para o engenheiro Luiz Carlos Bottura, a situação está muito pior hoje do que era antes. "Muitos têm um terceiro carro para utilizar em dias de rodízio", afirma.
Segundo o diretor de operações da companhia, Adauto Martinez Filho, a CET decidiu, após estudos realizados há dois anos, investir em fiscalização, com agentes e por meio de radares eletrônicos, para fazer com que o rodízio seja cumprido. Em setembro deste ano, a CET expandiu a área de medição de congestionamento de 560 km para 860 km.
Fonte: Jornal do Commercio (RJ), 30 de outubro de 2007