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Os seis técnicos da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) responsáveis por analisar os transtornos no trânsito causados por grandes empreendimentos, os chamados pólos geradores de tráfego - prédios comerciais com mais de 200 vagas na garagem e residenciais com mais de 500 -, não estão dando conta do trabalho. É que, há um ano e meio, a CET recebia cerca de dez pedidos de análise por mês, mas, desde janeiro, passaram para 30, porque um novo prédio é lançado por dia em São Paulo, resultado do aquecimento do mercado imobiliário, que cresceu 10,6% em relação a 2006. Atualmente, cerca de 150 construções estão em avaliação e outras 40 aguardam na fila.
Além de calcular quantos carros entram e saem dos novos imóveis nos horários de pico, a CET propõe soluções para diminuir os estragos que podem causar. São obras que os empreendedores bancam e executam por conta própria. Só com esse estudo em mãos as empresas obtêm o alvará para a construção. A espera costuma ser grande.
As obras para ajudar o trânsito a fluir costumam representar, segundo estimativas do setor, entre 1,5% e 3% do custo total do empreendimento. Recentemente, um grupo de incorporadoras e construtoras - entre elas Camargo Corrêa, Tecnisa e Cyrela - assinou uma parceria com a CET segundo o qual devem investir R$ 700.000,00 na contratação de uma consultoria e na compra de equipamentos para modernizar o setor de análise de pólos geradores. A idéia é derrubar o tempo de avaliação de um ano para um mês.
Fonte: Revista Veja São Paulo (SP), 31 de outubro de 2007

Categoria: Geral


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