Os chips de identificação eletrônica, por exemplo, vão armazenar os números de série, da placa, do chassis e o código Renavan do veículo. As informações serão lidas sempre que ele passar por uma das 2,5 mil antenas que serão espalhadas pela Cidade. O presidente da CET, Roberto Scaringella, diz que a nova tecnologia será usada para ampliar o monitoramento do tráfego em São Paulo. Mas para o engenheiro Elmir Germani, diretor da consultoria TTC Engenharia de Tráfego e Transportes, esse é o primeiro passo para a implantação do pedágio urbano. Ele acha que o pedágio é inevitável.
Mas a medida, ressalta o jornal, é polêmica. Alguns motoristas dizem que já pagam impostos demais e outros acreditam que a cobrança vai prejudicar quem não pode pagar. Germani, no entanto, rebate essa crítica. Segundo ele, o principal benefício da cobrança é a transferência de melhorias para as classes de renda mais baixa. "Com o dinheiro arrecadado, o município pode ampliar o investimento em transporte público", explica.
Fonte: Jornal da Tarde (SP), 12 de novembro de 2007