O arquiteto Marcos Bicalho, da Oficina Consultores Associados, empresa contratada para o trabalho, explicou que nessa primeira etapa será identificada a situação dos sete municípios e os principais problemas no que diz respeito à mobilidade urbana.
Após o diagnóstico serão apontadas as medidas necessárias para enfrentar os gargalos existentes, seja através de ações de gestão, como também de investimentos. Segundo ele, já foram encontradas discrepâncias entre obras dos municípios. "O Plano deve sistematizar todas as intervenções propostas: locais, municipais e regionais, dos mais variados tamanhos. Mas nem sempre a obra mais cara é a mais importante", adiantou.
Elaborado a partir de convênio entre o Consórcio e a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, o Plano buscará identificar também a rede de transporte coletivo da região, os pontos de integração entre as modalidades, analisando bilhetagem eletrônica, monitoramento e apontando tendências. Redução de riscos
Na reunião foi anunciado que acontecerá ainda este mês o encontro do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) e da equipe técnica do Consórcio para dar início ao mapeamento das áreas de risco de Santo André, São Caetano do Sul, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra. A previsão é de que os primeiros resultados do trabalho sejam entregues pelo IPT até o final de janeiro.
"Com o mapeamento das áreas críticas e da situação de drenagem, no caso específico de São Caetano do Sul, vamos reduzir os riscos de desastres naturais e daremos o primeiro passo para elaborarmos um Plano Regional", afirmou o presidente do Consórcio e prefeito de Rio Grande da Serra, Adler Teixeira (Kiko), após a assinatura do contrato.
Fonte: DCI (SP), 8 de novembro de 2012